Interesse volta a crescer após queda observada no início da quarentena
Quando a pandemia chegou no Brasil, todos os setores ficaram receosos em relação ao impacto que isso teria na economia, incluindo o imobiliário. Mas passada a estranheza do início do isolamento, percebeu-se que houve um aumento no interesse pela compra e pelo aluguel de imóveis, é o que apontam os dados de diversas plataformas de buscas de imóveis.
Segundo o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro, que representa os corretores de imóveis, houve: "Uma queda abrupta nas venda nas fases iniciais da pandemia no Brasil, mas passado o solavanco observou-se uma absorção da nova realidade por parte das construtoras e imobiliárias, com crescimento nas vendas.
Esse fato pode ser endossado pela redução sem precedentes nas taxas de juros, encorajando as mais de 7,8 milhões de famílias que ainda não possuem casa própria no país a procurarem as imobiliárias em busca da realização do grande sonho.
Somente nos primeiros 5 meses de 2020, a MelhorTaxa, plataforma responsável por comparar taxas se juros e condições de financiamento, registrou um aumento de 64,4% na busca por crédito imobiliário.
Contratação de financiamento
Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, houve um aumento de 21,73% na contratação de credito imobiliário nos 5 primeiros meses de 2020 quando comparado ao mesmo período do ano passado.
No acumulado de 12 meses, o montante destinado aos financiamentos imobiliários atingiu a marca de R$ 34 bilhões, um crescimento de 30,5% em relação aos 12 meses do período anterior.
Momento ideal
Segundo Yslanda Barros, diretora de assessoria de imóveis da Ética Soluções Imobiliárias, "o momento é ideal para quem procura imóveis tanto para morar quanto para investir. A queda na Selic e os efeitos da pandemia tornaram o financiamento ainda mais vantajoso enquanto derrubou os investimentos baseados na poupança, renda fixa ou mercado de ações".
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Fonte: Valor Investe