Aumento da taxa básica encarece o custo de captação para os bancos e isso pode ser repassado para o consumidor caso o ritmo de alta continue
Se você acompanha as notícias todos os dias, certamente já ouviu algo sobre a Taxa Selic. Basicamente, ela é a taxa básica de juros que rege a economia como um todo, podendo impactar diversos aspectos do dia a dia dos brasileiros, seja influenciando a taxa de juros praticadas em empréstimos ou financiamentos, a rentabilidade de investimentos ou mesmo o avanço ou a retração da economia.
Como essa taxa é definida?
A taxa Selic serve como uma ferramenta política monetária utilizada pelo Banco Central do Brasil para manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo governo.
Ela funciona da seguinte forma: se o mercado estiver aquecido, as pessoas irão consumir mais produtos, o que tende a elevar os preços dos mesmos com base na lei da oferta e da procura, se o governo não fizer nada para conter esse avanço dos preços, a inflação pode aumentar e sair de controle, e é ai que entra a Selic. Quando o consumo está elevado e a inflação começa a dar sinais de descompasso o Comitê de Política Monetária (COPOM) aumenta a taxa básica de juros, o que desestimula o consumo, reduzindo assim a inflação. O contrário também é valido.
Como ela afeta o mercado imobiliário?
Como a maior parte dos recursos utilizados nos financiamentos imobiliários vem da poupança, que custa aos bancos 70% da Selic, qualquer aumento nessa taxa pode levar a um aumento no valor repassado ao consumidor final.
Janela de oportunidade
Como a queda da taxa ainda não tinha sido repassada completamente para os consumidores finais e o ambiente imobiliário está forte e aquecido, no curto prazo o aumento não deve afetar as taxas dos grandes bancos.
Por isso, esse é o melhor momento para se fazer um financiamento imobiliário, pois o cliente ainda conseguirá aproveitar ótimas taxas de juros e realizar o sonho de ter seu próprio imóvel ainda mais rápido.
Outro motivo que costuma ser mencionado por quem defende que este é um bom momento para a compra são as previsões de aumento no preço médio dos imóveis.
Levando em conta fatores como o aumento da Selic, a alta do dólar, a inflação da construção civil e o crescimento da demanda por imóveis, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) estima que o brasileiro possa pagar de 5% a 10% mais caro nos imóveis em 2021 do que pagou em média em 2020.
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