Com a queda, sair do aluguel se tornou uma opção ainda mais vantajosa
Com redução de 0,5 ponto percentual nas taxas do crédito imobiliário, os juros do financiamento passaram a variar entre 6,25% e 8% ao ano, facilitando ainda mais o acesso a casa própria.
“A redução de 0,5% pode ser a diferença entre conseguir ou não o financiamento tão desejado”, disse Bruno Guedes, executivo que atua há mais de 20 anos no mercado de construção civil com foco em habitações populares.
Na avaliação do especialista, o financiamento torna-se mais vantajoso do que pagar aluguel, pois o valor da locação sofre reajustes, seguindo os índices de inflação.
“Qualquer redução de taxa de juros em financiamentos de longo prazo ajuda na redução imediata da parcela, no caso do Programa de Governo em transição para Casa Verde e Amarela. Isto quer dizer alívio na vida mensal do adquirente”, comenta o especialista.
Maior demanda dos últimos anos
No mês de outubro, o número de famílias que finalmente sairam do aluguel se igualou ao mês de marco, com um detalhe importante: não é o mesmo grupo de pessoas. São novas famílias que atravessaram o período mais agudo da pandemia e se adaptaram as ferramentas digitais, mantendo ou ganhando mais renda.
A intenção de compras para os próximos 12 meses de outubro com reflexos práticos em novembro está tecnicamente empatada com o primeiro trimestre de 2020, quando não havia pandemia. Isso demonstra o vigor do mercado imobiliário brasileiro. imobiliária
Os novos compradores estão acelerados, o montante de compradores dos próximos 12 meses agora é literalmente o maior patamar desde 2011, indicando mais velocidade de vendas para as negociações. E um detalhe importante: o mercado imobiliário urge por novos lançamentos para tamanha demanda de 7,0 milhões de compradores imediatos.
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