Número de unidades vendidas e valores financiados bateu recorde em 2020
Após anos de crise, o setor imobiliário vem vivendo um dos melhores momentos de sua história no país, o que seria normal se não estivessémos no meio de uma das maiores pandemias do século responsável por colocar um freio no crescimento de todas as economias do mundo. Mas qual a explicação para esse fenômeno? Confira nos tópicos a seguir.
Queda nas taxas
Um estudo divulgado pelo Grupo Zap e a Exame verificou que a queda de juros ao menor patamar da história (Selic a 2% ao ano) fez com que os brasileiros que antes não tinham acesso ao crédito pudessem em fim realizar o sonho da casa própria.
Pra se ter uma ideia as taxas praticadas passaram de 15,6% ao ano em 2016 para 7,6% em 2020.
Relações com o lar foram repensadas
Além do crédito mais barato outro fator que pesou para o aumento no número de vendas foi a restrição a viagens e a programas fora de casa. Isso levou muitas pessoas a repensarem a sua relação com a casa e a valorizarem mais o espaço e a qualidade de vida.
Foi o que aconteceu com a psicóloga Patricia Dalcin, que trocou um apartamento de 45 m² por uma casa em um condomínio fechado. Segundo ela "O apartamento era muito pequeno, com um banheiro só. Foram 15 dias trancados em 45 metros quadrados quando peguei o coronavírus”, diz a psicóloga, que hoje comemora o novo lar. “Agora temos quintal e garagem. Nossa filha tem espaço para brincar. É muito diferente.”
E esse pensamento já mostra efeitos no mercado, informações da DataZap revelam uma queda na procura por apartamentos de somente 1 quarto e um aumento na procura de imóveis com 3 quartos.
O mercado sé manterá aquecido?
Embora exista muita incerteza no ar, as previsões das incorporadoras mostram que o setor deve continuar aquecido, mas que as taxas de juros devem subir ao longo do ano de 2021, portanto para quem quer comprar um imóvel em condições mais acessíveis, a hora é agora.
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