Selic em queda aumentou o desejo dos consumidores por novo lar
Assim como em outros setores, entre a segunda quinzena de março e o fim de maio, ocorreu um bloqueio total do mercado imobiliário por conta da pandemia.
Nesse período, as pessoas deixaram de visitar os imóveis, seja pelo medo de contágio, ou simplesmente pelas restrições de circulação, que praticamente impossibilitavam as visitações.
Com o represamento dos últimos meses, no entanto, somado às novas perspectivas de modelo de vida, vindos com a Covid-19, as pessoas aumentaram seu desejo por um novo lar, sobretudo com a impulsão da baixa da Selic, aliada a um crédito bem mais barato para a compra de imóveis.
O fato é que a conjunção dada pelos juros baixos faria o mercado se reaquecer com ou sem pandemia, mas a mesma despertou o desejo por imóveis com características um pouco diferentes. Também é interessante observar que, se antes o país vinha numa tendência maior pela locação, hoje, com a condição econômica atual, o número de vendas se equipara ao de aluguéis.
O que esperar de 2021?
Quanto ao próximo ano, ainda pouco sabemos, mas é quase certo que, se não ocorrer nenhum aumento nas taxas de juros para aquisição de imóveis, e a rentabilidade de investimentos fixos continuarem baixas, 2021 será ainda melhor que 2020, visto que muitas empresas já se ajustaram aos novos (agora já nem tão novos assim) tempos e, aos poucos, as pessoas estão retomando suas condições de empregabilidade, o que, naturalmente, faz com que haja mais procura por imóveis.
Passamos por um momento de alta nas vendas que, ao que tudo indica, deve se estender, mas, o que veio para ficar no mercado imobiliário é como o setor teve que se reajustar para atender melhor às expectativas dos clientes finais, tanto proprietários como compradores e locatários.
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