Taxas menores e diversidade de lançamentos explicam essa tendência
Segundo estudo realizado pela Datastore (empresa especializada em pesquisas de demanda para o setor imobiliário), em setembro, 12.080.575 famílias declararam interesse em adquirir imóveis nos próximos 24 meses. Isso equivale a 23,9% do grupo que participou do estudo, índice próximo ao da pré-pandemia que apontava, no primeiro trimestre do ano, intenção de compra de imóvel por 25% das famílias brasileiras.
Todavia são grupos diferentes, a maioria destes compradores são novos, ou seja, chegaram durante a pandemia”, explica Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore.
Ainda mais animadores são os índices que mostram as intenções de compras de imóveis para os próximos 12 meses, um sub extrato dos compradores dos próximos 24 meses, que demonstra que não há “boom” imobiliário, uma vez que quem está comprando são as pessoas que já estavam no funil de compras de 24 meses, apenas decidindo comprar mais rápido e de forma mais consciente.
“O percentual de compradores ávidos (12 meses) subiu para 53% e a última vez que isso ocorreu foi em 2011. O último trimestre de 2020 pode ser imbatível para o setor imobiliário”, completa Araujo. Esse cenário é bastante promissor e essa ascendência deve continuar nos próximos meses, já que o mercado imobiliário brasileiro vem mostrando o seu vigor, por meio da redução da taxa Selic, e com novos compradores e investidores chegaram ao mercado, impulsionando a retomada, corroborada por incorporadores e imobiliárias.
Crédito imobiliário bate recorde em setembro e confirma tendência
O crédito imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu 12,9 bilhões de reais em setembro, alta de 70,1% em relação ao mesmo período de 2019, atingindo recorde, informou a Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito e Poupança) nesta terça-feira.
De janeiro a setembro, os empréstimos do sistema para financiar compra e construção de imóveis avançaram 44% contra mesma etapa de um ano antes, a 78,8 bilhões de reais, já superando o resultado de todo o ano passado.
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